O câmbio DSG possui versões secas e banhadas em óleo. O DSG seco, como o DQ200, não utiliza fluido lubrificante para resfriamento, sendo mais leve e eficiente em consumo de combustível, mas também mais suscetível ao desgaste precoce da embreagem. Já o DSG banhado em óleo, como o DQ250 e DQ500, tem maior durabilidade, suporta mais torque e oferece trocas de marcha ainda mais suaves, porém exige manutenção mais rigorosa, incluindo a troca periódica do fluido.

O DSG possui três principais variações, cada uma adequada a diferentes aplicações:

• DQ200 (7 marchas, embreagem seca) – Mais eficiente no consumo de combustível, mas menos resistente a altas cargas de torque. Equipado em Golf 1.4 TSI, Audi A1 e A3, Jetta 1.4 TSI.
• DQ250 (6 marchas, banhado em óleo) – Mais robusto e durável, utilizado em veículos com maior torque, como Jetta 2.0 TSI, Passat, Tiguan.
• DQ500 (7 marchas, banhado em óleo) – Desenvolvido para esportivos e SUVs mais potentes, presente em Audi RS3, TT RS, Porsche Macan e Volkswagen Amarok V6.

Os problemas mais comuns do câmbio DSG incluem falhas na mecatrônica, superaquecimento, trancos nas trocas de marcha, desgaste prematuro das embreagens e perda de potência. Modelos como o DQ200 de 7 marchas (embreagem seca) são mais propensos a apresentar falhas devido à falta de lubrificação. Para evitar problemas, é essencial seguir a manutenção preventiva, trocar o fluido quando necessário e evitar hábitos que sobrecarregam o sistema, como arrancadas bruscas e uso prolongado em baixa rotação.

Os primeiros sinais de falha incluem trancos ao acelerar, demora no engate das marchas, modo de emergência ativado, ruídos metálicos incomuns e luz de advertência no painel. Em alguns casos, o câmbio pode entrar em modo de segurança, impedindo trocas de marcha até que um diagnóstico seja feito. Se notar qualquer um desses sintomas, é essencial procurar uma oficina especializada em DSG para um diagnóstico preciso e evitar falhas mais graves.

A manutenção pode ser mais cara do que em câmbios automáticos convencionais, especialmente nos modelos banhados em óleo, que exigem troca de fluido a cada 60.000 km e revisão da mecatrônica. O custo do reparo pode variar dependendo do problema, mas a substituição de embreagens e mecatrônica são os serviços mais comuns e podem representar um custo elevado se não forem feitos preventivamente.

O câmbio DSG está presente em diversos modelos das marcas Volkswagen, Audi, Porsche, Skoda e Seat, sendo amplamente adotado devido à sua tecnologia de dupla embreagem.

• Volkswagen: Jetta 2.0 TSI, Jetta GLI, Golf GTI, Passat, Passat Variant, Tiguan, Tiguan Allspace, Fusca 2.0 TSI.
• Audi: A1 1.4 TFSI, A3 1.4 e 2.0 TFSI, RS3, TT RS, Q3, Q5, S3, RS5.
• Porsche: Macan com câmbio DSG banhado em óleo (PDK).

O DSG pode ser encontrado nas versões DQ200 (embreagem seca), DQ250 (banhado em óleo) e DQ500 (alta performance).